Por Camila Lam.
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Algumas atitudes comportamentais podem fazer você perder seu
emprego, outras podem determinar que você fique no mesmo cargo durante anos.
Para que sua carreira não permaneça no mesmo patamar, especialistas afirmam que
às vezes é até mesmo necessário dar um passo para trás.
Para João Baptista Brandão, professor da FGV-EAESP (Escola
de Administração de Empresas de São Paulo) e especialista em coaching, não ter
histórias, projetos para contar ao longo de dez anos não é um bom sinal.
Confira abaixo cinco atitudes que limitam a carreira de
um profissional.
1 Ficar acomodado
“É aquela questão do está ruim, mas está bom. Nesse caso o
profissional tem medo do novo e de arriscar”, diz a coordenadora do Ibmec Carreira
de Minas Gerais, Jaqueline Silveira Mascarenhas.
Para ela, quando se diz que o mercado está aquecido, não se
pode esquecer que a empresa pode também reformular cargos e salários e o
profissional acomodado pode acabar se dando mal.
2 Jogar a responsabilidade na empresa ou chefia
Para Jaqueline é muito fácil falar que a empresa não investe
no profissional, que não oferece cursos e que o chefe não o ajuda. “São
caminhos que as pessoas têm de buscar, mesmo que esta venha fora da empresa”,
afirma.
3 Ser inflexível
Quando todas as mudanças, desde a necessidade do uso de uma
senha para imprimir a uma troca de chefia, viram motivos de rejeição por parte
do profissional, é hora de repensar na postura.
4 Permanecer em uma empresa ruim
A empresa não pode ser um obstáculo para que você busque
novas oportunidades. “Se faz seis anos que você está na mesma posição e não
muda de ciclo, não está em novos projetos, você pode ficar rotulado como alguém
que deixou passar o timing”, afirma Brandão. Por isso, se a sua empresa está
“empacada” não permita que sua carreira fique também.
5 Achar que está sendo menosprezado
Para Brandão, o pensamento de “se ele não me promover, ele
vai ver o profissional que está perdendo” é uma frase que resume uma atitude
imatura vinda de um profissional. A ambição tem que ser demonstrada e o
autoconhecimento é imprescindível para saber se você merece mesmo ser
reconhecido.
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Fonte: Revista Exame.
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