Fonte: Globo News
Cardiologista explica que com um ano a mais de estudo, se
melhora a renda, o acesso à informação, a habitação, o saneamento e o local de
moradia.
Estudar faz bem para o coração. Uma pesquisa de médicos da
UFRJ associa a aumento da escolaridade à redução das mortes por problemas
cardiovasculares em pelo menos em três estados. No Rio de Janeiro, São Paulo e
Rio Grande do Sul, o levantamento mostra que, a partir de 2000, com a melhoria
da qualidade de vida da população, o número de mortes caiu para algo em
torno de 300 a 400 para cada cem mil habitantes. A notícia coloca o Brasil na
frente de países do leste europeu. Mas ainda está longe das 110 mortes por cem
mil habitantes no Japão, por exemplo.
“A escolaridade talvez seja um indicador que englobe tudo. Com um ano a mais de
estudo, se melhora a renda, o acesso à informação, a habitação, o saneamento, o
local de moradia. Quem tem melhor qualidade de vida e melhor renda tem menos
doença infectocontagiosa na infância, adolescência e no adulto jovem”, explica
o cardiologista e professor Gabriel Porto Soares.
Os dados são ainda mais animadores porque a redução das
mortes aconteceu mesmo com o crescimento dos fatores de risco dos últimos anos.
A importância da prevenção da doença cardiovascular está no
fato de que um terço das mortes ocorre dos 35 aos 64 anos, a fase mais
produtiva da vida.
Nutróloga comenta o uso indisciplinado de suplementos
Diversos estudos informam que qualquer intervenção médica
tem até 30% de efeito placebo, o que não é diferente com os suplementos. A
nutróloga Flavia Teixeira explica que, ao tomar suplementos, a pessoa acredita
que está melhor e falta menos ao treino. Mas a questão que fica é: ele precisa
de tudo aquilo?
“O corpo não estoca proteína. Se passar da quantidade
necessária por dia, não é trazido benefício algum. Ou a pessoa elimina e não
absorve, ou transforma a fonte protéica em carboidrato para gerar energia, o
que pode até engordar”, diz Flavia.
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